1. ruído uniforme, quando o nível de pressão acústica e os espectros de frequência são constantes durante um certo tempo relativamente longo, como por exemplo o ruído numa fábrica de fiação;
2. ruído intermitente, quando o nível de pressão acústica e o espectro das frequências variam constantemente, como por exemplo numa oficina de mecânica;
3. ruído impulsivo, quando o nível de pressão acústica é muito elevado mas dura pouco tempo (menos de 1/5 do segundo), como por exemplo um tiro. É o tipo mais perigoso pois pode originar traumas imediatos.
Para uma exposição permanente a ruídos - 40 horas por semana - num posto de trabalho, considera-se que 85 dB é o valor de alarme, a partir do qual se deve começar a pensar em diminuir o ruído e 90 dB é considerado o mínimo valor perigoso.
Portanto acima deste nível (90 dB) começa a ser apreciável o risco de surdez profissional, risco este tanto maior quanto mais elevado for o nível do ruído e /ou o tempo de exposição ou anos de trabalho.
Em ambientes de trabalho com estes riscos devem efectuar-se exames audiométricos periódicos aos trabalhadores. Devem de igual modo empreender-se acções para diminuição do ruído ou do tempo de exposição ou ainda melhorar a protecção dos trabalhadores.
A necessidade de verificar se os níveis são susceptíveis de provocar danos auditivos ou deterioração do ambiente de trabalho é inquestionável. A prevenção do ruído deve ser feita na fase de concepção de qualquer empresa/organismo para ser o mais racional possível e a mais económica.
artigo adaptado de Universidade Aberta, 2002, O ruído e o trabalho, acedido em http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/ruido/uni2/medicao.html