A exposição por tempo prolongado a ruído, isto é, a níveis de pressão sonora elevados, pode levar ao aparecimento de PAIR.
A PAIR trata-se de uma alteração permanente dos limiares auditivos, e distingue-se das alterações auditivas temporárias e do traumatismo auditivo. Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, pelo facto de a alteração ocorrer ao nível da ouvido interno, por haver afecção do órgão de Corti e por refletir a morte lenta e gradual das células ciliares do órgão auditivo. Efectivamente, a maior característica da PAIR é a degeneração das células ciliadas do órgão de Corti, tendo sido, recentemente, demonstrado a ocorrência de lesões e de apoptose celular em decorrência da oxidação provocada pela presença de radicais livres formados pelo excesso de estimulação sonora.
É geralmente bilateral, pois é comum que ambos os ouvidos sejam igualmente expostos ao excesso de ruído. É de carácter progressivo e irreversível, o que quer dizer que agrava com o aumento do tempo de exposição ao ruído. Após a instalação da PAIR, a pessoa lesada não apresenta melhoria após o afastamento temporário e não existe tratamento eficaz, o que enfatiza a importância da prevenção.
A instalação da perda auditiva é lenta e progressiva, passando despercebida por muito tempo, o que faz com que o indivíduo só se dê conta do problema quando as lesões já estão avançadas. As dificuldades na percepção de sons e o zumbido são dos sintomas mais comummente relatados por portadores de PAIR. Pode, ainda, manifestar-se por alteração da selectividade de frequência, que provoca dificuldades em termos de discriminação auditiva.
A PAIR trata-se de uma alteração permanente dos limiares auditivos, e distingue-se das alterações auditivas temporárias e do traumatismo auditivo. Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, pelo facto de a alteração ocorrer ao nível da ouvido interno, por haver afecção do órgão de Corti e por refletir a morte lenta e gradual das células ciliares do órgão auditivo. Efectivamente, a maior característica da PAIR é a degeneração das células ciliadas do órgão de Corti, tendo sido, recentemente, demonstrado a ocorrência de lesões e de apoptose celular em decorrência da oxidação provocada pela presença de radicais livres formados pelo excesso de estimulação sonora.
É geralmente bilateral, pois é comum que ambos os ouvidos sejam igualmente expostos ao excesso de ruído. É de carácter progressivo e irreversível, o que quer dizer que agrava com o aumento do tempo de exposição ao ruído. Após a instalação da PAIR, a pessoa lesada não apresenta melhoria após o afastamento temporário e não existe tratamento eficaz, o que enfatiza a importância da prevenção.
A instalação da perda auditiva é lenta e progressiva, passando despercebida por muito tempo, o que faz com que o indivíduo só se dê conta do problema quando as lesões já estão avançadas. As dificuldades na percepção de sons e o zumbido são dos sintomas mais comummente relatados por portadores de PAIR. Pode, ainda, manifestar-se por alteração da selectividade de frequência, que provoca dificuldades em termos de discriminação auditiva.
Bibliografia:
- Bamford, J.; Saunders, E. (1991). Hearing impairment, auditory, perception and language disability. 2nd ed. San Diego: California: Singular Publishing Group.
- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Estado do Rio de Janeiro e Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana / Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca / Fundação Oswaldo Cruz (2010). Fonoaudiologia na saúde do trabalhador. n1;
- Ministério da Saúde (2006). Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair). Brasília: Editora MS;
- Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento do CID-10. Descrições clínicas e directrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas.
- Samelli, A. G. (2004). Zumbido: avaliação, diagnóstico e reabilitação: abordagens atuais. São Paulo: Lovise
- imagem acedida em http://www.warrington.gov.uk/images/noise2_tcm15-23652.gif
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