"O barulho é a tortura do homem de pensamento" (Schopenhauer)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um quinto das crianças até 5 anos tem dificuldades para ouvir

Um estudo recente evidencia que cerca de 20% das crianças em idade pré-escolar - até aos 5 anos - apresentam algum nível de perda auditiva. No grupo que já frequentava a escola - entre 6 e 12 anos -, a incidência de problemas de audição é de 6%.
Os dados do estudo foram recolhidos no Rio de Janeiro entre Outubro de 2010 e Março de 2011, e compreendem as avaliações de 433 crianças até 12 anos.

O trabalho serve de alerta a pais e médicos. "Este resultado mostra que é preciso ter mais cuidado na investigação auditiva em crianças em idade pré-escolar", afirma a autora da pesquisa, a fonoaudióloga Viviane Fontes, acrescentando que a diminuição da capacidade auditiva pode ocorrer por factores como otites, dores de ouvido, alergias respiratórias, sinusite, rinite crónica, perfuração de tímpano, parotidite infecciosa, uso inadequado de cotonete, entre outras.

Segundo a fonoaudióloga, as perdas nem sempre são totais, e muitas podem ser revertidas se identificadas logo. Ela alerta ainda que o problema pode comprometer o desenvolvimento da criança: "Nesta fase, as crianças estão a adquirir a linguagem. Não ouvir bem acarreta dificuldades ao nível do desenvolvimento da fala, escrita e aprendizagem escolar em geral".

Há que ter em conta, também, que nesta faixa etária a criança ainda não se expressa bem, o que dificulta a percepção do problema. Por outro lado, a forma de diagnóstico mais comum, a audiometria, é um teste que exige alguma colaboração, pelo que é mais eficaz em crianças mais velhas. Para diagnosticar as perdas auditivas, o melhor é o "teste da orelhinha".

Há alguns sinais aos quais se deve prestar atenção, nomeadamente:
- Quando as crianças falam muito alto
- Quando precisam de ser chamadas várias vezes até dirigirem a sua atenção para quem as chama
- Quando permanecem frequentemente com a boa aberta
- Quando coçam frequentemente os ouvidos.

Informação acedida e adaptada a partir de WinAudio
Imagem acedida em http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSszuSbfv5p_EbDd1zvBaITjQ1T6x3e9WtwfShEofdYLBQBG1Yf

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seven Tips to Better Communication by Arlene Romoff

Holiday season can be especially difficult for people with hearingloss. Here are Seven Tips to Better Communication,
- for those with hearing loss
- for those who contact in the daily life with people with hearing loss, and that can also improve their communicative processes.


1. Realize that large social groups, especially around a large dining room table, are one of the most difficult environments for a person with a hearing loss.
Be kind to yourself. Focus on the positive things that you can do, and not on the negatives of what you have difficulty doing. Think the glass is half full, not half empty.


2. It’s easier to talk with people one-on-one in a quiet environment than in a noisy living room. So:
  • Find a favorite friend or relative, and move the conversation into a quiet room, or a quieter corner. Or play a game or read a story to a child, if that’s an option.
  • Help out in the kitchen where there are usually less people gathered. And if you help with some preparations, you'll be doing something besides trying to hear

3. When sitting down to dinner, make sure you choose a seat that is best for you!
Here are some seating suggestions:
  • If you have a “better side,” seat yourself so that most people are on that side. • Seat yourself next to a person you usually have the least difficulty hearing or lipreading (avoid those folks with bushy mustaches and beards!)
  • Seat yourself next to someone who usually has the patience to clue you in on what the conversation is about, or the punch lines you'll miss.
  • Try not to seat yourself facing a window because the glare could make it difficult to see people's faces.
  • Ask your host to turn off any background music during dinner. And if a football game is blaring from a TV, turn it off or if that’s not an option, set it on mute.
  • Remember to be assertive about your needs! Pleasant and polite, but assertive!

4. Conversation tips:
  • It’s inevitable that you will not be able to hear the conversation with many people talking and laughing at once. Content yourself with speaking with the people on either side of you.
  • If you start a conversation, then you’ll know what the topic is, so it will be easier to follow.
  • If you miss something, try to ask only for the part you missed, instead of just saying “what?”
  • Expect that there will be jokes that you will not hear, so you will find yourself sitting at a table where everyone is laughing except you. Stay calm—you have a few options: — ask the person next to you to tell you what was so funny — ask the person next to you to remember what was so funny so they can tell you later. — say “excuse me” to everyone at the table, and ask for the joke to be repeated so you can get it too. Remember that if you do this with a pleasant attitude, then people will usually want to help you out.

5. After–dinner strategies:
  • Volunteer to help out in the kitchen to get yourself away from that dining table with all the conversations and jokes you’re having trouble following. Do not offer to wash the dishes! This will put your back to everyone in the kitchen and you won't be able to lipread. Offer to dry the dishes or put food away. Or just keep everyone company.
  • Offer to wash the dishes if you want to take time out from trying to hear everyone, and you still want to feel useful.

6. To drink or not to drink?
Some people's lipreading skills tend to get worse when they drink. Some people's lip-reading skills tend to get better when they drink because they're more relaxed. And, of course, there are pros and cons of drinking that impact on mood. Be aware of what works best for you. And remember, if you do drink, do so responsibly and never drink and drive.


7. Assistive listening devices.
There are assistive listening devices, such as personal amplifiers and auxiliary microphones that can help you hear in noisy environments. These can work either in conjunction with your hearing aid or cochlear implant, or directly into your ears. They have been particularly helpful for older relatives who are left out of the loop in large family gatherings.

Best wishes for a wonderful holiday season!

Image at http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTsnPsjx3qbE1UirJX5RBM-ZjB9XKScw56Zr6ZTQ9I5lnDjGaHK

sábado, 19 de novembro de 2011

40% dos portugueses expostos a níveis demasiado elevados


"Quatro em cada dez portugueses estão expostos a níveis demasiado elevados de ruído ambiente, defendeu um especialista, referindo que é prejudicial para a saúde ouvir continuamente barulho do tráfego ou de máquinas, mas também música alta nas discotecas e auscultadores.

A exposição ao ruído ambiente deriva fundamentalmente das vias de tráfego ferroviário, aéreo e rodoviário, mas o presidente da Sociedade Portuguesa de Acústica apontou que há outro tipo de ruído "incomodativo", como o funcionamento dos bares e cafés, principalmente à noite, ou o ruído nos locais de trabalho.

O especialista aponta ainda as situações em que os jovens estão expostos a ruídos de elevada intensidade, como nas discotecas, nos concertos ou com o uso contínuo de auscultadores, o que com repetição ao longo do tempo, pode originar uma perda de audição."

Notícia acedida em iOnline
Imagem acedida em: http://29.media.tumblr.com/tumblr_levwj9NAy91qfy0u8o1_500.jpg

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ruído rouba um milhão de anos de vida saudável

Estudo sobre o impacto da poluição sonora diz que o barulho dificulta o sono a um quinto dos europeus

Um estudo sobre o impacto da poluição sonora na Europa divulgado ontem pela Comissão Europeia revela que o ruído rouba um milhão de anos de vida saudável por ano. O trabalho realizado em colaboração com a Organização Mundial de Saúde conclui que um em cada três europeus sente-se perturbado pelo barulho durante o dia e um quinto tem dificuldades em dormir devido ao ruído dos carros, comboios e aviões. "O ruído ambiental deve ser considerado não só como causador de incómodo mas como uma preocupação de saúde pública", lê-se no relatório.

A análise converte o impacto do ruído em anos perdidos de vida saudável ou devido a morte prematura. Segundo o relatório, o ruído anual na Europa rouba 61 mil anos de vida saudável com o aparecimento de doenças do coração, provoca 45 mil anos de dificuldades cognitivas nas crianças, 903 mil anos de perturbações do sono, 22 mil anos de zumbido nos ouvidos e 903 mil anos de incómodo. Tudo somado, dizem os investigadores, significa que todos os anos se perde pelo menos um milhão de anos de vida saudável nos países da Europa Ocidental. Dividindo pela esperança média de vida actual, dá mais de 13 mil vidas.

texto de Marta Reis, acedido em iOnline
imagem acedida em http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS6ORjXneZYc2UqnDdBwy4wNjeluaq00mEAEW96TiNaS7um66D5CQ