"O barulho é a tortura do homem de pensamento" (Schopenhauer)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Multa por toque de telemóvel alto

O toque muito alto de telemóveis no metro e carros com colunas muito potentes poderão vir a ser multados em São Paulo, no Brasil.
Um projecto de lei que já aprovado, numa primeira votação, pela Câmara Municipal prevê multa de mil reais, cerca de 426 euros, para quem usar um aparelho com som acima de 45 decibéis, isto é, o mesmo barulho que faz um ar-condicionado, conta o «Globo».

Para pôr o projecto em prática, os «polícias do ruído» devem aumentar para dez mil até ao fim do ano e, é deixado o apelo à população para que denunciem os infractores.
Se for em frente, esta lei vai substituir uma velhinha, de 1965, que proíbe o uso de aparelhos sonoros nas ruas, embora não haja registo de pessoas autuadas com base nessa legislação.

Notícia acedida em http://diario.iol.pt/internacional/brasil-telemovel-barulho-multa-tvi24--/1211337-4073.html

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Napo e o ruído no escritório

Um filme alusivo ao ruído no escritório... e a uma maneira bem simples de acabar com ele: melhorar o isolamento da sala!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Here's an exemple that deafness doesn't necessary mean to give up music



Deaf-blind piano prodigy receives aid from Hear the World Foundation.


17-year-old Yerko Difonis shares his journey of coming to America with his parents in search of specialized education programs, and how he gained independence with hearing aids in his pursuit of a career as a musician.


Watch video here

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Shhh! Sound health in 8 steps


O nosso mundo cada vez mais barulhento está a corroer a nossa saúde mental. Julian Treasure estuda o som e aconselha empresas relativamente a como usá-lo melhor. É o presidente da Sound Agency, uma empresa que aconselha empresas por todo o mundo em como usar o som. Diz-nos para prestarmos atenção aos sons que nos rodeiam. Como é que eles nos fazem sentir: produtivos, nervosos, com energia?

Neste TED Talk Treasure expõe um plano de 8 passos para minimizar este assalto sónico (começando com aqueles tampões para ouvidos baratos) e recuperar a nossa relação com o som.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Metro de Lisboa multado em 118 000 euros por ruído



O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) condenou a Metropolitano de Lisboa e a empresa construtora da Linha do Oriente (Metrexpo) a indemnizarem, num total de 118.500 euros, sete moradores, pelo ruído provocado por aquela obra, escreve a Lusa.

As obras arrancaram em 1995 e a partir de Fevereiro do ano seguinte passaram a realizar-se durante 24 horas por dia, incluindo domingos e feriados, uma vez que era urgente terminar aquela linha a tempo da abertura da Expo`98, marcada para Maio. O ruído provocado pelas obras levou a que sete moradores, entre os quais quatro juízes conselheiros, pusessem o caso em tribunal, depois de terem por várias outras vias tentado, sempre sem sucesso, que fosse respeitado o seu direito ao repouso e ao silêncio.

Segundo o acórdão de 19 de Outubro, a que Lusa teve acesso, o tribunal deu como provado que os ruídos chegaram a ser «de extrema violência» e foram «permanentes e extremamente incómodos» para os moradores, que se viram, assim privados, diariamente, de horas de sono durante a noite. Ainda segundo o tribunal, o martelar de ferro «acontecia a qualquer hora do dia ou da noite, muitas vezes às quatro ou cinco horas da madrugada, provocando sobressaltos e privando» os moradores de sono e descanso.

Um dos queixosos tomava comprimidos para dormir, outro viu-se obrigado a mudar de residência por lhe ser «absolutamente intolerável» a permanência na sua habitação, um outro passou a ter mais dores nas costas, em decorrência da privação de horas de sono. «A falta de descanso causou aos autores muito menor rendimento no trabalho, com dificuldades de concentração», e, a nível da própria dinâmica familiar, «houve alteração nas relações, dado o clima de irritabilidade que afectou cada uma das pessoas». Alguns chegaram a pernoitar nos corredores interiores das casas e no escritório. Além do barulho, as obras causaram «elevado número de poeiras».

A Metropolitano de Lisboa e a Metrexpo esgrimiram com a natureza e interesse público da obra, com base num despacho do secretário de Estado dos Transportes, que invocava como «imperativo de interesse público relevante» a conclusão dos trabalhos e o início da exploração da linha do metropolitano entre Alameda e Oriente até à data da abertura da Expo`98. No entanto, o tribunal considera que «não há justificação para a produção das ofensas durante o período normalmente utilizado para repouso», sublinhando que poderiam ter sido usadas «máquinas ou ferramentas menos poluidoras» ou mitigados os ruídos e a libertação das poeiras, «mediante adequados meios de protecção».

O STJ condena a Metropolitano de Lisboa a pagar, solidariamente, um total de 118.500 euros aos queixosos, variando o valor das indemnizações a cada um deles entre os 15 mil e os 20 mil euros.

Notícia acedida aqui