"O barulho é a tortura do homem de pensamento" (Schopenhauer)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

5 ways to listen better - Julian Treasure


In our louder and louder world, says sound expert Julian Treasure, “We are losing our listening.” In this short, fascinating talk, Treasure shares five ways to re-tune your ears for conscious listening — to other people and the world around you.

(Recorded at TEDGlobal 2011, July 2011, in Edinburgh, Scotland. Duration: 7:50.)

From TED

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Growth Hormone May One Day Repair Cochlea Hair Cell Damage

Researchers from Western Kentucky University and the University of Louisville have identified a growth hormone that repairs hair cell damage in the ear of a zebrafish. The findings may one day lead to a therapy for repairing cochlea hair cells in humans.

As hearing professionals are well aware, loud noise, especially repeated loud noise, can cause irreversible damage to the hair cells inside the cochlea and eventually lead to deafness. In mammals, this is irreversible; however both birds and fish are able to regrow the damaged hair cells and restore hearing.
But how?

Researchers from Western Kentucky University and the University of Louisville experimented with zebrafish and examined their internal repair process.


They first looked for the zebrafish genes that were switched on or off after acoustic trauma and found distinct patterns of gene expression. Two days after noise injury in the zebrafish, inner ear cells were busy dividing to repair and replace the damaged hair cells.

The researchers traced the repair to an alteration in the regulation of 839 genes. Many of the cellular pathways involved were the same as those involved in cancer. This included a massive 64 fold increase in the transcription of growth hormone.

They then investigated the effect of injecting growth hormone (GH) on cell proliferation in control zebrafish utricles and saccules, since GH was significantly increased in the zebrafish following acoustic trauma.

The GH injection increased cell proliferation in the inner ear of non-sound-exposed zebrafish, suggesting that GH could play an important role in sensory hair cell regeneration in the teleost ear.

The research, published in BioMed Central's open access journal BMC Neuroscience, may one day lead to a growth hormone therapy for repairing damaged hair cells in humans.

SOURCE: Hearing Review

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Evelyn Glennie shows how to listen

Evelyn Glennie is a scottish percussionist and composer. She lost nearly all of her hearing by age 12. Rather than isolating her, it has given her a unique connection to her music.

In this soaring demonstration, deaf percussionist Evelyn Glennie illustrates how listening to music involves much more than simply letting sound waves hit your eardrums. She leads the audience through an exploration of music not as notes on a page, but as an expression of the human experience. Playing with sensitivity and nuance informed by a soul-deep understanding of and connection to music, she talks about a music that is more than sound waves perceived by the human ear. She illustrates a richer picture that begins with listening to yourself, and includes emotion and intent as well as the complex role of physical spaces — instrument, concert hall and even the bones and body cavities of musician and listener alike.



Recorded February 2003 in Monterey, California. Duration: 32:20
From TED

Another great testimony illustrating that hearing loss doesn't imply the loss of musicality! :)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Livro do Silêncio

Uma viagem em busca dos prazeres e dos poderes do silêncio

Ao aproximar-se dos cinquenta anos de idade, Sara Maitland decide sair da cidade e apaixona-se pelo silêncio. Neste livro profundo e evocativo, Maitland explora esse fascínio, mergulhando na escuridão e na euforia que o silêncio pode proporcionar, e analisa a sua história cultural.
Contempla a experiência do silêncio - as noites que passou no Deserto do Sinai, as semanas em que viveu na Ilha de Skye, os relatos de viajantes e místicos - e defende a importância do silêncio num mundo cada vez mais dependente do ruído.

O resultado é uma exploração aos recônditos do silêncio, valorizando-o em detrimento da presença ruidosa que nos cerca.
Aconselho vivamente!
Pré-requisito: deverá fazer sentido ao leitor que o silêncio não seja a falta de algo. Desta forma a leitura do livro constituirá uma autêntica jornada para exploração da nossa capacidade de ouvir mais atentamente :)

sábado, 3 de setembro de 2011

Carros descapotáveis podem causar surdez

Um estudo britânico, realizado pelo Worcestershire Royal Hospital, sugere que andar num carro descapotável pode prejudicar seriamente a audição.


Os investigadores dos estudo afirmam que a exposição prolongada ao barulho do motor, do trânsito e do vento pode mesmo causar a surdez.
Cientistas mediram os níveis de ruído do lado direito e esquerdo do motorista, enquanto conduzia o carro com a capota aberta em diferentes velocidades. Os resultados indicam que, a uma velocidade entre 80 e 112 km/h, o ruído atingiu 88 e 90 decibéis – um nível maior do que os 85 decibéis considerados como limite para o risco de perda de audição permanente.
Daí que se recomende, por exemplo, que os vidros do automóvel estejam fechados, mesmo com a capota aberta, para diminuir essa exposição ao barulho.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nações Unidas querem estudar ruído que a humanidade faz no mar


A humanidade está a emitir cada vez mais ruído no oceano, e as Nações Unidas querem agora perceber que impacto é que esse barulho está a ter na vida marinha. Para isso, vão lançar um projecto de investigação que durará uma década e será apresentado numa conferência no final de Agosto.

“Muitas das espécies marinhas dependem maioritariamente do som como fonte de informação ambiental, da mesma forma que os humanos dependem da sua visão”, disse nesta quarta-feira a UNESCO, que anunciou que a reunião está agendada de 30 de Agosto a 1 de Setembro, em Paris.

“Apesar de haver pouca investigação que prove esta ligação, há uma suspeita crescente que o aumento dos níveis de ruído, e de alguns sons em particular, estão a alterar o comportamento de animais marinhos e talvez até estejam a reduzir a capacidade de estas realizarem as funções normais da vida como encontrar comida, procurar parceiros ou evitar os predadores”, defendeu a UNESCO.Um dos exemplos que a organização apresenta refere-se às baleias.

Há pesquisas que sugerem que várias espécies de baleias aumentaram o volume dos gemidos, cliques e guinchos que fazem para comunicar entre si.

Na reunião vão estar cientistas marinhos de topo, representantes do sector privado e das organizações militares que irão planear como é que vai ser realizada a experiência. O projecto terá o nome de Experiência do Oceano Tranquilo. Espera-se que estes dez anos de pesquisa preencham as lacunas de conhecimento que existem hoje, e que permitam uma melhor e mais informada gestão do ruído feito nos oceanos.

Imagem em: http://www.vibranews.com.br/upload/4b29ebc9d3382fe166b587cd377cdb5f.jpg

Bruxelas quer motas de água e barcos menos ruidosos e poluidores

O ruído e a poluição causados pelos seis milhões de barcos de recreio e motas de água nas águas europeias levaram a Comissão a propor limites de redução mais exigentes, a 26 de Julho de 2011.

Bruxelas propôs uma revisão da Directiva sobre Embarcações de Recreio (94/25/EC), segundo a qual os fabricantes têm de conceber barcos e motas de água que emitam menos 20 por cento de óxidos de nitrogénio e hidratos de carbono (como o metano) e 34 por cento de partículas poluentes.
Quanto ao ruído, os motores devem cumprir um limite máximo de 67 decibéis.

“Barcos de recreio mais sustentáveis significam uma melhoria da nossa saúde e do ambiente marinho e ainda melhoram a qualidade das estâncias turísticas e ajudam a criar mais postos de trabalho na indústria do turismo”, considerou o comissário europeu responsável pela Indústria e Empresas, Antonio Tajani, em comunicado.